I'm Winston Wolfe. I solve problems.

terça-feira, maio 29, 2007

Coisinhas

    • A Fergie cantando o clássico do Heart "Barracuda", na trilha sonora do "Shrek Terceiro", é cópia melhorada e muito mais interessante do vocalista do Rush, Geddy Lee. Baixem, ouçam e curtam.
    • O Ina tá na Rolling Stone deste mês, com direito a abre de página sobre o DVD do Pato Fu. Se tudo der certo, ele vira editor-chefe e me chama pra escrever lá.
    • Livro novo do Bia em breve na parada. De partir o coração-melão do mais bruto dos sertanejos. Prova que a paternidade faz um bem danado.
    • O fiadaputa do Galvão cometeu novamente um post que me valeu uma repreensão de toda a redação tamanho o ataque de risos que tive.
    • Não conheço nada que me deixe tão de pau duro quanto "No Pussy Blues", do Grinderman. Cave parou de chorar e fez a música mais tesuda do mundo. Para ouvir a dois e bêbado(s).

sexta-feira, maio 25, 2007

Pensamento de chuveiro


    Quando apresentou-se nua e crua,
    ninguém reclamou a verdade

quinta-feira, maio 24, 2007

Fase



    A vida de uma boa banda passa por fases. Algumas boas - normalmente o início - outras ruins - do meio para o fim. Para fãs, admiradores ou mesmo aqueles que se dispõe a olhá-las como algo além da simples expressão de egos inflamados, é comum ter suas preferências. E dentro de uma preferência por uma fase, é normal que se admire mais uma ou outra canção em detrimento de outras do mesmo balaio. Comigo é assim com os Rolling Stones.

    "Wild Horses" é considerada a balada mor dos Rolling Stones. Difícil encontrar quem não a tenha entre as 10 mais para embalar fossas ou rodar a esmo pela cidade remoendo alguma dorzinha-de-cotovelo. Ela faz parte de Sticky Fingers (1971), o segundo de uma quadrilogia de discos em tudo perfeitos - e não sou só eu que acho. É trilha sonora de grandes filmes, como "Adaptação", e idiotices legais, como "Ligado em Você". De tão emblemática, ganhou um novo videoclipe, desses classudos em preto-e-branco e tal. De tão legal, um monte de gente fez suas próprias versões, e até em propaganda de enlatado foi usada.

    Mas eu simplesmente não consigo gostar dela.

    Nada pessoal. Ou melhor, tudo pessoal. Ouço Mick Jagger cantando que "cavalos selvagens não conseguiriam me tirar daqui" e penso "porra, sempre morei na cidade. O que diabos cavalos têm a ver comigo?". É isso que sinto. Quer dizer, não sinto. Não sinto nada. Balanço a cabeça concordando com o ritmo, apenas esperando pela próxima faixa. Nunca cravei um repeat nela como costumo fazer com aquilo que de fato me cala fundo.

    E isso às vezes me incomoda. Se gosto dos Stones, em especial a parte que importa - e nela "Wild Horses" está invariavelmente inclusa - não deveria apreciar a referida balada também? O dedilhar de violões de Richards me remete a uma paisagem campestre e árida, da qual compartilho apenas a segunda parte. O que Jagger canta pra mim não faz o menor sentido. Não extraio dalí nenhum tipo de sentimento, nenhum recordação, nenhuma metáfora, nada.

    Se uma boa canção precisa pelo menos te fazer parar o que está fazendo para ouví-la com mais cuidado, definitivamente não é o caso de "Wild Horses". Para mim, "Out of Tears", do irregular Voodoo Lounge (1994), é que tem esse poder. O simples ouvir do piano inicial me traz uma enxurrada de recordações, arrepia os pêlos do antebraço e me faz querer cantar junto e dedilhar um air guitar.

    Só que "Out of Tears" faz parte de uma outra fase stoniana. Diferente de "Wild Horses", que marca o ápice criativo e revolucionário dos Stones, minha balada preferida remete ao tempo em que Jagger e cia. se transformaram numa empresa bem consolidada dentro do showbusiness disposta a tudo para faturar qualquer trocado. Logo, é decente e recomendável gostar de "Wild Horses", citá-la como preferida dentro do seu gênero, saber tirá-la numa roda de camaradas ou mesmo saber cantar seu refrão. Já "Tears" pertence ao rol de canções que se prefere esquecer não por serem ruins, mas por lembrarem de um tempo onde seus autores perderam o respeito por si mesmos. Logo, pega mal gostar dela ou até mesmo dizer que, ah, tem uma levada bonita.

    É estranho concluir isso. Por admirar demais determinada fase de uma banda - até com certa razão - acaba-se por abrir mão de gostar do que ela faz depois disso. Rotula-se a música que esse grupo faz entre antes e depois. "Ah, agora eles são uma farsa. Antes, sim, era bom", destacam. Claro, não dá pra comparar Beggar´s Banquet com Dirty Work. Mas mesmo dentro do segundo, que é estupidamente inferior em todos os sentidos ao primeiro, existem bons momentos. Momentos que acabam sendo desconsiderados pelo todo que a obra representa dentro de uma lógica que divide uma discografia em fases.

    Apreciar um grupo por fases é uma maneira de se manter acomodado e limitar o gozo do que realmente importa, no caso, a música. Esteja ela num clássico revolucionário sessentista ou numa peça feita para faturar com anúncios de carro.


      quarta-feira, maio 23, 2007

      Vestibular na catraca


        Você é estudante? E tem a famigerada carteirinha que comprova sua situação? Se sim, é certo que costuma fazer uso dela para pagar meia-entrada onde quer que vá. E, claro, você adora isso - e quem não gosta de economizar uns trocados para a pipoca e o refrigerante enquanto assiste a "Duro de Matar" ou "Rambo"? Pois é, mas a mamata está para acabar.

        Quem acompanha os cadernos de cultura deve saber que começou um movimento de empresas de entretenimento - especialmente salas de cinema - para endurecer a aprovação do benefício da meia-entrada. Segundo eles, há muito marmanjo picareta que forja carteirinha para aproveitar o desconto. Por isso, são obrigados a aumentar o preço dos bilhetes inteiros - o mesmo vale para shows, teatros, festas de peão, e congêneres.

        Os que se dizem prejudicados defendem regras mais rígidas para dar meia-entrada. Desde apresentar boleto pago da última mensalidade até um boletim cheio de 10 mostrando que o sujeito é sim, um bom aluno e não apenas um turista. Para mim, tudo isso não passa de maldade. Maldade e leviandade, intriga da oposição. Querem dificultar o acesso a cultura dos pobres estudantes, essa grande nação de famélicos por conhecimento. Perseguição, isso sim. Onde já se viu duvidar que uma pessoa seja de fato um esforçado e esfolado acadêmico? Porque se tem uma coisa eu ninguém gosta ou se orgulha é de estudar, vamos ser sinceros. Então qual o motivo de algum mentir que frequenta a escola, e mais, mandar falsificar uma carteirinha que comprova a situação? Custo a acreditar que seja apenas para espoliar a indústria do entretenimento e chancelar a Lei de Gerson.

        Penso, sim, que eles - se de fato existem - os falsificadores, querem é se sentir inclusos no meio estudantil. É gente que não teve oportunidade de freqüentar os bancos escolares e por isso, através da confecção de uma carteirinha falsa, pode pelo menos sentir o gostinho de se apresentar como estudante. E uma das únicas benesses de estudar é poder pagar menos para ter acesso a cultura, informação e conhecimento. Vai dizer que, além dos supracitados no primeiro parágrafo, filmes como "Homem-Aranha 3" não agregam valor? Ou "Harry Potter"? Ou "Todo Mundo em Pânico"? Tais obras são os que mais atratem estudantes, pode checar - todos sedentos por absorver cada gota dos diálogos inteligentes, do roteiro bem costurado e desafiador, da história original, do embate de idéias que se desenrola na tela, enfim.

        Os estudantes - esse povo mal entendido e subestimado pelos donos do poder que regem as avassaladoras engrenagens do sistema - querem e merecem ter acesso a alta cultura proporcionada por Hollywood. Suas vidas serão certamente mais vazias se forem impedidos de saborear esse manjar de altruísmo e bem-aventurança que são os blockbusters feitos em Los Angeles. Oh, sim, não há dúvida.

        Por isso, vida longa à carteirinha. Que cada vez mais gente tenha acesso a esse bem que, além de permitir o afortunamento cultural das massas que regerão nosso país no futuro, são também grandes instrumentos de inclusão social. Quanto ao dinheiro economizado, é certo que terá um destino tão nobre quando são as intenções dos conspícuos estudantes - sim, rejeito totalmente a idéia que gastarão seus suados e preciosos reais em atividades mundanas e nada enriquecedoras intelectuais. Porque são estudante, ora. E merecem todo nosso crédito, não?

      segunda-feira, maio 21, 2007

      Give my money back


        Há um tempo atrás, coisa de cinco, seis anos, o único meio de encontrar música pela rede era através de compartilhadores de arquivo. Filhos do Napster, sempre tiveram um grave problema: a dependência de outro usuários. Era necessário - e ainda o é - estar conectado com outra pessoa que permita a você pegar as músicas dela. Pior é a diferença de velocidade de conexão, que aumentava as chances da rede "cair" e a transferência de dados ser interrompida. Não eram raros os CDs queimados faltando uma ou outra canção. Uma merda, enfim.

        Então esqueça essas problemáticas e se jogue nas solucionáticas aqui ao lado, na nova seção Baixaria. Nela, listo alguns bons blogs para encontrar todo tipo de música. Do andergráundi ao meinstrêim, de novidades a raridades, não tem erro. Aconselho uma ronda diária por cada um. Para quem já é escolado na coisa, nenhum deles será novidade. Para os fiotões, é um bom começo.

      Sim, eu fiz isso


        Em 1997 eu não perdia uma domingueira do Rio Branco. Numa época pré-Internet, o rádio e os bailes animados pelo Som do Erik eram nossa única fonte de informação a respeito de música - sacaram o drama? É, não era nada fácil ser adolescente naquela época. O pior era, no auge da ebulição hormonal que caracteriza essa fase, acabar resvalando no inevitável pedantismo típico de quem quer mostrar um conhecimento que não possuiu. E foi numa dessas domingueiras que eu protagonizei um dos momentos de maior constrangimento da minha curta existência.

        Estava então eu, trajando meu jeans acima do umbigo, camisa por dentro e um cinto - de verniz para combinar com o sapato - segurando isso tudo, quando as caixas de som gritaram algo como "Atenção! Viiiiiiiiiiideo Cliiiiiip". E do telão surgiu um grupo de cabeludos branquelos tocando a música que seria o hit daquele ano todo. Um pop tão grudento, mas tão grudento, que era possível sentir a viscosidade no ar. Era 1997 e os irmãos Hanson colocavam nas paradas "Mmmmmbop", sua única música de sucesso (uma prova da existência divina, não?). Do chão, braços cruzados, eu e alguns amigos conjecturávamos.

        - São três caras? - levantou a bola o primeiro.
        - Não, acho que são dois caras e uma menina. Tá na cara que o vocalista é uma garota - opinou um terceiro.
        - E o que você conhece de garotas? - provocou o primeiro, emendando uma risadinha
        - Mais do que você. Ou tá esquecendo daquela vez que dormi na sua casa e sua irmã... - retrucou de pronto o atacado, já se preparando para retaliação do outro, possivelmente física. Vendo que aquilo não teria fim, interrompi.
        - Eu dava uns pegas na garota da guitarra - disse, sem pensar duas vezes.
        - Ah, tá bom, você também é ridículo - falou um terceiro camarada.
        - É sério, ela é bem gatinha. E pô, toca guitarra - insisti.

        Coisa de uma semana depois, estava com os amigos de bobeira quando chega a namorada de um deles com uma Capricho na mão. Ela fica um pouco a parte do grupo e começa a ler. Não mais do que de repente, alguém do grupo grita: "Eles são homens!". Todos se viram para o sujeito, que grita novamente. "Os Hanson, pô! São três irmãos, e são homens. Olha aqui", diz, abrindo a revista e mostrando uma reportagem com o trio.

        Antes que alguém fizesse qualquer ligação com o episódio da domingueira, comecei a procurar o meio mais rápido de sair dali. Mas não deu tempo. A garota que trouxe a revista manda um "ué? E alguém achava que eles eram meninas?". Foi pouco para o bando todo se virar para o branquinho aqui e espezinhar até a alma durante meses. Dalí em diante, toda vez que tocava uma música da banda alguém sempre levantava o história. "Ah, o Gustavo já quis dar uns ´catas´ nos Hanson", gargalhavam alucinadamente, "os filhos sairiam quase transparentes de tão brancos", e mais risos histéricos. Eu, claro, rezava para que o avião do grupo caísse no meio do Oceano Atlântico e nunca mais fosse encontrado.

        Infelizmente, certas maldições do pop são eternas. Ainda hoje, 10 anos depois daquele infame comentário, é inevitável, durante encontros com os velhos companheiros, alguém lembrar do episódio. As risadas não são mais tão estridentes, mas ainda assim fica a lição. Em tempos de rapazes com sombras nos olhos e garotas de coturno, mantenho a boca fechada e os olhos bem abertos.

      sexta-feira, maio 18, 2007

      She



        She's all alone again
        Wiping the tears from her eyes
        Some days she feels like dying
        She gets so sick of crying



      quinta-feira, maio 10, 2007

      Manual de sobrevivência "indie"


        Não basta ser “indie”. É preciso participar. E como Zíper possui leitores que certamente e com prazer fazem parte dessa tribo, resolvi por bem ajudá-los num momento crucial para o “indie”: a hora do show. Sim, porque o país do carnaval recebe cada vez com mais freqüência um sem número de atrações do tipo e, vocês sabem, “indie” que é “indie” não pode ficar de fora de nenhuma.

        Por isso, aqui seguem alguns conselhos para quem for freqüentar alguma destas preciosas e seletíssimas apresentações ao vivo. Ah, e não esqueça o visual “brechó-eu-não-estou-nem-aí-porque-sou-demais”.

        • Wilco
          Não esqueça as almofadas, cobertores e sacos de dormir. Se for levar as crianças, leite quente vem a calhar
        • Sonic Youth
          Protetores auriculares são imprescindíveis antes, durante e depois da apresentação
        • Flaming Lips
          Não dispense equipamentos de segurança, principalmente capacete. Nunca se sabe quando o vocalista vai querer surfar sobre você dentro de uma bola de plástico
        • Arcade Fire
          No mínimo, duas caixas de lenço de papel. Para entrar de vez no clima, mangas bufantes e coletinhos são bem vindos
        • Radiohead
          Recomenda-se pílulas para epilepsia no auge da agonia, digo, show
        • Arctic Monkeys
          Leve dinheiro para groselha e paçoca-rolha durante o intervalo
        • Mika
          Leques, sapatos de salto plataforma e muita, mas muita alegria pra dar e vender, amiga, ui!
        • Cansei de Ser Sexy
          Qualquer edição da Ilustrada para consultar toda vez que você se perguntar “por que eu estou aqui mesmo?” ou “onde foi que eu li que isso aqui era legal?”
        • Spice Girls
          Como? Elas não são “indie”? E nem existem mais? Ops, falha nossa, desculpem, vamos retirar esse tópico
        • Yeah Yeah Yeahs
          Vide o tópico “Sonic Youth”
        • Magic Numbers
          Um bom creme para as mãos é indispensável. Você vai bater palminhas como nunca na vida
        • Wolfmother
          Escreva “deixa de ser picareta, cumpadi!” em qualquer disco do Black Sabbath da fase Ozzy Osbourne e leve junto com você. Jogue para o vocalista no início da apresentação
        • Pavement
          Tá, o grupo acabou, mas nunca se sabe. Em caso de emergência, quebre o vidro e vista sua camisetinha básica
        • Beck
          Encha os bolsos com milho para, quando ele começar a cantar, você se ajoelhar sobre os grãos e rogar pelos seus pecados “indies”. Afinal, Deus estará no palco logo a frente...

      terça-feira, maio 08, 2007

      Educação sexual


        - Pai, o que é um cabaço?

        - Pega o dicionário. Agora procura o que é hímen.

        - Tá, achei.

        - E o que está escrito?

        - Membrana que recobre a vagina.

        - É isso.

        - Só isso?

        - Só.

        - Ah...

      Spiderteens



        O Bia escreveu esse post aqui. Já vou logo dizendo que discordo. Discordo porque não se pode confundir curtição com falta de educação. Sim, educação, coisa que vem de berço, que se aprende em casa. Coisa que 90% dos espectadores daquela sessão desconheciam. Esse papo de

        "A experiência do cinema - e isso eu digo sempre nos meus cursos -, é se deixar levar pelas emoções que os filmes causam. Chorar e rir quando quiser, gritar, uivar, bater palmas, pular na cadeira. Ver um filme como Homem-Aranha 3 é como ir ao Hopi-Hari e andar na montanha-russa. Tem que ser essa experiência catártica. Até quando é cinema profundo e nos faz doer a alma."

        é furado. Quer fazer macaquice, apitar - sim, tinha um filhodaputa com um apito dentro da sala - fazer gracinha, se auto-afirmar pra namorada e os amigos, comentar o filme todo e pular na cadeira, espera sair em vídeo e faz isso na própria casa. Uma sala de cinema não é um estádio de futebol - e até nos estádio busca-se disciplina pelo bem geral. E disciplina não é cortar o barato de ninguém, é saber que o que você quer não é necessariamente o que a pessoa do seu lado quer. Concordo que, numa situação como a da pré-estréia do "Homem-Aranha 3", num cinema cercado por bairros periféricos e com entrada a R$ 10 (R$ 5 se você for estudante, ou seja, mais da metade dos presentes), o diferente era eu. Então eu que me mandasse. Pois bem, foi o que eu fiz.

        Engraçado é o Bia defender uma coisa dessa sendo que ele próprio já se levantou contra tal. Caso ele não tenha se esquecido, lembro a vez que ele foi, junto com a filha, assistir a "O Labirinto do Fauno", no Cine Paradiso, em Campinas. Um casal não parava de conversar e isso o incomodava. Antes dele tomar uma atitude, outro ocupante da sala se adiantou e deu um esporro no casal. "Isso aqui é cinema, porra!", disse o cara segundo o Bia, que concordou, engrossando a voz num "é isso mesmo".

        Corretíssimos! Agora porque "O Labirinto do Fauno" é cinema e "Homem-Aranha 3" não é? Porque num filme de ação é aceita a balbúrdia, a falta de educação, a putaria, e num filme "sério" não? Que diferença existe? Quer dizer que porque eu gosto de um filme de ação devo me acostumar com um ambiente onde sequer consigo ouvir o que os atore dizem? O cacete! Quero ir ao cinema, sentar minha bunda branca e magra na cadeira e experimentar tudo o que tenho direito sem ninguém interferir nisso.

      quinta-feira, maio 03, 2007

      Passando o rodo


        Latino, o filósofo das multidões desencontradas, um dos maiores vendedores de discos do Brasil, ícone da juventude pós-Collor, gabou-se na edição de hoje do "Diário de S. Paulo" de ter traçado 5 mil mulheres.
        Num post inacreditavelmente inspirado, o truta Léo calcula quanto tempo o Poeta das Ombreiras precisou - e precisa, obviamente, porque a essa altura o número de vítimas é maior - para conquistar tal façanha.
        Eu proponho, agora, fundarmos a OEEELENR (Organização Ei Ei Ei Latino É Nosso Rei).
        E Gene Simmons orgulha-se de ter faturado meras 2 mil. Humpft!

          quarta-feira, maio 02, 2007

          Me engana que eu gosto


            - Ah, cara, vou ficar nessa. Tô preocupado com essa barriga aqui, ó, que não para de crescer. Tá ficando foda...

            - Tu é modelo de cueca?

            - Quê?

            - É, filhão, tu ganha dinheiro mostrando a barriga?

            - Não...

            - Então dá aqui seu copo, porra... com ou sem colarinho?